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Região de Campinas vai receber vacina contra a dengue

Vacina contra dengue: Limeira fica de fora do 2º lote

 

O Ministério da Saúde anunciou ontem a estratégia de ampliação da vacinação contra a dengue, incluindo mais 154 municípios no programa. A medida visa atender áreas com histórico de alta transmissão da doença e população residente igual ou superior a 100 mil habitantes.

Os municípios da região metropolitana de Campinas vão receber unidades da vacina contra a dengue. No entanto, cidades como Limeira, que fazem parte da região de Piracicaba, não foram contempladas com a nova distribuição de doses. Limeira registra quase 890 casos confirmados da doença, mais de 1,5 mil em investigação e dois óbitos.

De acordo com as diretrizes estabelecidas, os municípios selecionados são aqueles com grandes centros urbanos e alta incidência da doença nos últimos dez anos. A faixa etária prioritária para a imunização é de 10 a 14 anos, considerada mais vulnerável à dengue.

O esquema vacinal consiste em duas doses, com intervalo de três meses entre elas. A previsão é que as doses redistribuídas comecem a ser utilizadas na próxima semana, dependendo dos processos de remanejamento de cada localidade.Entretanto, a decisão de não incluir Limeira na nova distribuição de vacinas preocupa a população, visto que a região também apresenta índices significativos de transmissão da doença.

Segundo o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunização (DPNI), Eder Gatti, as doses próximas do vencimento, previsto para 30 de abril, serão redistribuídas dentro dos estados para municípios que ainda não foram contemplados. Porém, Limeira não está entre os contemplados nessa redistribuição.

A distribuição das doses adicionais visa garantir a continuidade da vacinação em locais com doses próximas do vencimento e assegurar que as áreas mais vulneráveis sejam alcançadas.A medida reforça a importância das vacinas como instrumento fundamental no combate à dengue, mesmo diante da escassez de doses por parte da fabricante. No entanto, a pasta ressalta que a eliminação dos criadouros do mosquito continua sendo uma estratégia crucial na prevenção da doença.

 

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