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Cresce o número de locações de imóveis na região

Preferência dos inquilinos foi por casas com valores até R$ 1.500

O setor de aluguel vem ganhando cada vez mais espaço dentro do mercado imobiliário. O Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP) publicou um estudo relativo ao mês de janeiro de 2024, comparando os números obtidos nos mercados de venda e locação de casas e apartamentos com os de dezembro de 2023 em cidades da região. Foram consultadas imobiliárias das cidades de Limeira, Piracicaba, Rio Claro e São Pedro. As vendas apresentaram queda de 47,14% e o volume de novos contratos de locação assinados no período teve alta de 67,50%.

Na categoria de locações, a faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas ficou em até R$ 1.500,00, para imóveis de 3 dormitórios com 50 até 100 m² de área útil.A faixa de preço de locação de apartamentos ficou em até R$ 1.000,00 para imóveis de 1 dormitório com 50 a 100 m² de área útil.

Em Limeira, proprietários de imobiliárias destacaram que a locação é um dos meios mais seguros para se aplicar dinheiro. Já quem busca por independência rápida, a locação é um caminho com mais destaque para os jovens e casais. As principais garantias locatícias escolhidas pelos locatários foram o fiador e o seguro fiança.

Marília, da imobiliária Bom Lar, ressalta que os números altos no mês de janeiro já são esperados. “O índice não é atípico, visto que aqui, aumenta em quase o dobro as pesquisas e contratos de locações em janeiro”, destaca. Com relação as vendas, ainda há uma insegurança política. “Com a retração de investidores, as vendas ainda estão incertas. O que podemos ter uma melhor perspectiva é de vendas de lançamentos (em plantas)”, explica.

Uma das estratégias que a empresa está adotando para se adaptar a esse cenário de alta nas locações é o atendimento estendido. “É uma forma de suprir a demanda e para que as famílias possam ver com mais tranquilidade os imóveis”, destacou.

Ainda segunda a pesquisa, os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (50%), na região central (30%) e nos bairros mais nobres (20%).E daqueles que encerraram os contratos de locação, 63,6% não informaram a razão da mudança, 18,2% optaram por aluguéis mais baratos, 18,2% para alugueis mais caros.

As casas representaram 85,7% das vendas, enquanto os apartamentos corresponderam a 14,3%. A média de valores para casas e apartamentos vendidos ficou até R$ 350 mil. Predominando, em sua maioria, casas de 3 dormitórios com área útil de 101 a 200 m² e apartamentos de 3 dormitórios com área útil de 50 a 100 m². Notavelmente, metade das propriedades vendidas estavam localizadas na periferia, 25% nas regiões centrais e 25% em áreas nobres.

Em termos de modalidades de venda, 40% dos negócios foram fechados à vista e por consórcios, 20% financiados pela CAIXA, 20% por outros bancos, e 20% diretamente pelos proprietários. “A queda nas vendas em janeiro não deve ser analisada de maneira isolada. Toda a região tem boas perspectivas para 2024”, destacou o presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto.

 

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