5,6% da população do país com 15 anos ou mais é analfabeta
14 de novembro marca o Dia Nacional da Alfabetização no Brasil. De acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de analfabetismo é de 5,6% no país atingindo 9,6 milhões de pessoas que não sabem ler e escrever.
“A alfabetização de adultos e idosos amplia as oportunidades, sejam elas educacionais ou profissionais. Amplia as possibilidades de se viver em sociedade com autonomia e liberdade. Quem não lê espera ajuda!”, destaca a pedagoga Ana Gabriella Sardinha.
Para combater as desigualdades, a docente do CEUB defende priorizar a oferta de educação para as classes populares, os pardos e negros, as mulheres, o idosos e os que passam por privação de liberdade. Segundo Ana Gabriella, cada estudante seja acolhido por instituições de ensino próximas às suas residências ou trabalho.
Sobre o acesso ao ensino básico de qualidade no país, Ana Gabriella explica que, no Brasil, o conceito qualitativo se divide em sete dimensões: ambiente educativo, prática pedagógica, avaliação, gestão escolar democrática, formação e condições de trabalho dos profissionais da escola, espaço físico escolar e, por fim, acesso, permanência e sucesso na escola. “Ainda não estamos com bons resultados nos índices nacionais e internacionais, mas já conseguimos organizar e corrigir nossas rotas,” detalha a educadora.
A pedagoga destaca a dificuldade do processo de matrículas pelos não alfabetizados e a escassez de transporte público em regiões de baixo IDH. “Muitas vezes aquela visita porta a porta feita pelos professores, aviso na rádio comunitária ou o carro de som tem mais alcance. A formação de professores também é um desses pilares, mas precisamos fortalecer a formação inicial e ampliar a formação continuada para atender as demandas atuais e futuras”, finaliza.
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