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Dia do Padre: igreja celebra São João Maria Vianney

A Igreja celebra, nesta sexta-feira, 4 de agosto, a memória de São João Maria Vianney, também conhecido como Santo Cura d’Ars. Nesse dia comemora-se o Dia do Padre. A celebração ocorre na primeira semana desse mês que é dedicada à vocação para o ministério ordenado (Bispos, Padres e Diáconos).

 

São João Maria Vianney expressou a sua compreensão sobre o que são os presbíteros e o que representam para a humanidade e para a Igreja na frase “o sacerdote é o amor do coração de Jesus”.

Conhecido e amado como o cura D’Ars, povoado francês, ao norte de Lião, onde exerceu o seu ministério sacerdotal, João Maria Vianney (1786-1859) é daqueles homens aos quais se aplicam as palavras de são Paulo: “Deus escolheu os mais insignificantes para confundir os grandes”.

 

Este camponês de mente rude, nascido em Dardilly, passara pela tempestade revolucionária e pela exaltada epopeia napoleônica sem sequer perceber. No seminário ainda lhe foi mais difícil acompanhar os seus colegas de estudos pela confusão mental que fazia diante de simples página de filosofia ou de teologia, pelo que os seus mestres, desanimados, deixaram até de interrogá-lo.

 

Após um ano de aprendizado, João Maria Vianney foi para Ars como vigário capelão, e depois passou a ser vigário ou cura. Ars, tinha apenas duzentos e trinta habitantes, que viviam em casas com tetos de palha. Os únicos centros de divertimentos eram quatro hospedarias com bastante movimentação, contra as quais o jovem cura começou a trovejar do seu púlpito. Tanta severidade poderia afastar aquela gente.

 

Ao contrário, dez anos depois, Ars estava completamente transformada. Tavernas desertas e a igreja povoada. Pois a severidade do vigário jamais estava separada de incomensurável bondade e generosidade. Possuía somente a desbotada batina que tinha no corpo.

 

Mas era capaz de privar-se de sapatos e meias na estrada se encontrasse um pobre infeliz, com quem trocava até as calças se as do mendigo estivessem piores que as suas. Morreu aos setenta e três anos, a 4 de agosto de 1859. Antes mesmo que Pio XI o inscrevesse no catálogo dos santos em 1925, Ars já se havia transformada em meta de peregrinações.

 

Com CNBB

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