Brasil
Agência Estado
25/06/2023
Bolsonaro diz que 'enxertaram' outras acusações para 'dar credibilidade' à ação no TSE
O ex-presidente Jair Bolsonaro disse, neste sábado, que "enxertaram" outras acusações no julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pode deixá-lo inelegível por oito anos para "pode dar alguma credibilidade e materialidade à ação". "Não tem credibilidade nenhuma", afirmou ele, em entrevista à CNN Brasil.
Bolsonaro comparou o processo que é movido contra ele pelo PDT com a ação da chapa Dilma-Temer há cinco anos. "Lá, tentaram enxertar outras acusações. O TSE tirou fora. Agora, tentam fazer a mesma coisa comigo", disse.
A minuta golpista encontrada em janeiro na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres se tornou central no julgamento no TSE. Na sessão desta quinta-feira, 22, o debate entre os advogados do PDT, autor da ação, e do ex-presidente girou em torno da inclusão do documento como prova no julgamento.
Ele pediu que o TSE não permita que acusações não relacionadas à reunião com embaixadores componham a ação judicial. "Não tem materialidade nenhuma", disse. "Espero pelo TSE me julgue de acordo com o que aconteceu em 2017, e não podemos ter outro resultado a não ser o arquivamento desta ação", afirmou.
O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou, ainda, que as "possíveis críticas e observações" ao sistema eleitoral feitas por ele em reunião com embaixadores estrangeiros não foram ataques, mas uma resposta ao ministro Edson Fachin. Em entrevista à CNN Brasil, Bolsonaro disse que convidou os embaixadores para um encontro em julho de 2022 porque Fachin, então ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), também havia se reunido com 65 diplomatas estrangeiros para falar sobre eleições e o sistema eleitoral.
O TSE iniciou nesta quinta-feira, 22, o julgamento que pode definir o futuro político do ex-presidente. O processo é movido pelo PDT e alega suposto abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação oficiais durante o período pré-eleitoral de 2022
"A política externa é de competência privativa do presidente da República", afirmou Bolsonaro, ao justificar o convite para a reunião. "Convidei embaixadores para falar sobre sistema eleitoral brasileiro e teci comentários sobre inquérito de novembro de 2018, que começou e não foi concluído, sobre possíveis fraudes nas eleições de 2018", afirmou.
O ex-presidente pediu na noite deste sábado, que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, e o relator do processo ao qual responde na Corte e corregedor-geral eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, façam um julgamento justo. "A Justiça Eleitoral não pode servir para caçar mandato de ninguém, principalmente de presidente da República", afirmou, em entrevista à CNN Brasil, sobre o julgamento sobre abuso de poder político que pode deixá-lo inelegível.
"Estão fazendo um aborto comigo, estão tirando a mim do útero; é quase uma unanimidade que vou perder a ação lá", declarou. Bolsonaro também afirmou que, em caso de inelegibilidade, recorrerá até a última instância da Justiça, o Supremo Tribunal Federal (STF). Ele também disse que pediu a Benedito a quebra de sigilo de trechos de sua defesa.
Bolsonaro comparou o processo que é movido contra ele pelo PDT com a ação da chapa Dilma-Temer há cinco anos. "Lá, tentaram enxertar outras acusações. O TSE tirou fora. Agora, tentam fazer a mesma coisa comigo", disse.
A minuta golpista encontrada em janeiro na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres se tornou central no julgamento no TSE. Na sessão desta quinta-feira, 22, o debate entre os advogados do PDT, autor da ação, e do ex-presidente girou em torno da inclusão do documento como prova no julgamento.
Ele pediu que o TSE não permita que acusações não relacionadas à reunião com embaixadores componham a ação judicial. "Não tem materialidade nenhuma", disse. "Espero pelo TSE me julgue de acordo com o que aconteceu em 2017, e não podemos ter outro resultado a não ser o arquivamento desta ação", afirmou.
O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou, ainda, que as "possíveis críticas e observações" ao sistema eleitoral feitas por ele em reunião com embaixadores estrangeiros não foram ataques, mas uma resposta ao ministro Edson Fachin. Em entrevista à CNN Brasil, Bolsonaro disse que convidou os embaixadores para um encontro em julho de 2022 porque Fachin, então ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), também havia se reunido com 65 diplomatas estrangeiros para falar sobre eleições e o sistema eleitoral.
O TSE iniciou nesta quinta-feira, 22, o julgamento que pode definir o futuro político do ex-presidente. O processo é movido pelo PDT e alega suposto abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação oficiais durante o período pré-eleitoral de 2022
"A política externa é de competência privativa do presidente da República", afirmou Bolsonaro, ao justificar o convite para a reunião. "Convidei embaixadores para falar sobre sistema eleitoral brasileiro e teci comentários sobre inquérito de novembro de 2018, que começou e não foi concluído, sobre possíveis fraudes nas eleições de 2018", afirmou.
O ex-presidente pediu na noite deste sábado, que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, e o relator do processo ao qual responde na Corte e corregedor-geral eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, façam um julgamento justo. "A Justiça Eleitoral não pode servir para caçar mandato de ninguém, principalmente de presidente da República", afirmou, em entrevista à CNN Brasil, sobre o julgamento sobre abuso de poder político que pode deixá-lo inelegível.
"Estão fazendo um aborto comigo, estão tirando a mim do útero; é quase uma unanimidade que vou perder a ação lá", declarou. Bolsonaro também afirmou que, em caso de inelegibilidade, recorrerá até a última instância da Justiça, o Supremo Tribunal Federal (STF). Ele também disse que pediu a Benedito a quebra de sigilo de trechos de sua defesa.
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