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Demência influencia desaparecimento de idosos

A maioria dos casos de desaparecimentos de idosos registrados no Brasil está relacionada a um quadro de demência. Nesse cenário, o acompanhamento a esse tipo de paciente por parte dos familiares e cuidadores precisa ser redobrado.

A questão ganha ainda mais relevância pelo fato de a população idosa estar aumento rapidamente no país, segundo apontam os dados dos órgãos governamentais.

“Quando falamos de idosos, os casos de desaparecimento são comuns em pacientes com diagnóstico ou suspeita diagnóstica de quadros demenciais”, relata Bruno Sampaio, coordenador médico corporativo de Medicina da Família do grupo Hapvida NotreDame Intermédica. Observação do paciente e medidas simples ajudam a reduzir as chances de ocorrências desse tipo.

O Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2022 apontou o desaparecimento de 65.225 pessoas no ano de 2021. No ano anterior, foram 72 mil ocorrências. Não há dados específicos de idosos, mas as autoridades se mostram alarmadas com os números. A queda é considerada tímida, mesmo para períodos influenciados pela pandemia – no qual a circulação de pessoas foi restrita ou até mesmo proibida.

Estudo divulgado pelo IBGE no ano passado mostrou que o contingente de pessoas com 60 anos ou mais saltou de 11,3% para 14,7% do total. Este grupo etário passou de 22,3 milhões para 31,2 milhões, crescendo 39,8% em aproximadamente uma década.

Nove milhões de pessoas que ingressaram na faixa etária superior aos 60 anos é um número considerável. Seria como juntar as populações, de qualquer idade, de duas grandes capitais, as cidades do Rio de Janeiro e de Brasília.

 

Observar mudanças nos idosos

A estimativa é que quatro a cada cinco idosos brasileiros sofram de pelo menos uma doença crônica. A demência afeta memória, linguagem e raciocínio. Mal de Alzheimer e de Parkinson, além de esclerose múltipla, são exemplos de doenças nessa faixa etária.

Sampaio dá uma dica Importante: observar eventuais mudanças. Com a capacidade cognitiva alterada, tarefas simples se tornam quase impossíveis de serem executadas.

“Alterações de comportamento, alteração de linguagem ou perda de memória progressiva devem ser monitorados. Identificando esses sinais, é importante uma avaliação com um profissional médico, para que, em caso de diagnóstico positivo, inicie-se um planejamento de cuidados”, afirma o médico.

Esse planejamento do cotidiano inclui evitar que próximo ao idoso sejam deixadas chaves de casa e do carro, por exemplo. “Colocar sempre a identificação quando esse idoso estiver fora de casa e manter o cuidado supervisionado são dicas importantes na prevenção do desaparecimento”, diz Sampaio.

 

Sobre o Grupo Hapvida NotreDame Intermédica

A fusão entre a Hapvida e a NotreDame Intermédica em fevereiro de 2022 levou a criação do maior grupo de saúde e odontologia do Brasil. A nova empresa, com mais de 71 mil colaboradores, atende cerca de 15,9 milhões de beneficiários de saúde e odontologia, que têm a sua disposição a maior rede própria de atendimento, presente nas cinco regiões do País. Nossa rede própria de atendimento foi construída a partir de uma visão abrangente e integrada, voltada ao cuidado da saúde através de mais de 7 mil leitos de atendimento hospitalar em 87 hospitais, 76 Prontos Atendimentos, 329 clínicas médicas e 275 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial, além de unidades especificamente voltadas ao cuidado preventivo e crônico. Desta combinação de negócios, apoiada em qualidade médica e inovação, resulta uma empresa com os melhores recursos humanos e tecnológicos para os seus clientes.

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