A importância do check-up na prevenção de doenças
Uma ferramenta importante na qualidade de vida das pessoas são os exames de check-up. Feitos de forma regular, esses exames auxiliam no diagnóstico e na prevenção de doenças.
Um levantamento realizado pelo IBGE aponta que 70,6% dos brasileiros deixam de lado essa prática. Esse grupo é composto, em sua maioria, por pessoas que buscam um médico somente quando estão com algum sintoma. O início do ano, composto por resoluções de vida, pode ser uma boa época para mudar essa prática e cuidar melhor da saúde.
Médica clínica do Hapvida NotreDame Intermédica, Ivone Rodrigues aponta que a prática regular dos exames envolve várias análises. As mais comuns são: hemograma, exames de urina, fezes, cardiológicos, ginecológicos e exame de toque retal.
"Essa lista não segue um padrão, pois cada paciente deve ser examinado de forma individualizada", afirma Ivone. "Não existe um check-up anual padronizado, por exemplo. Os exames solicitados dependem muito do histórico pessoal e familiar de cada paciente".
Fazer a prevenção
Outra variação está no intervalo entre as avaliações. "Também não tem como eu dizer a periodicidade que uma pessoa deva ir ao médico, porque isso depende muito da sua condição de saúde. O que precisamos entender é que não devemos ir ao médico somente quando estamos doentes", reforça Ivone.
A medicina preventiva funciona a partir do acompanhamento regular do paciente, evitando o surgimento de doenças e suas remediações. É a forma mais segura de tratar e a que causa menos danos.
"Quando falamos em prevenção temos que pensar que, como seres humanos, temos hábitos e rotinas que podem gerar doenças. Como por exemplo, podemos citar diabetes, hipertensão e até mesmo cânceres, ou seja, o estilo de vida não saudável pode afetar nossa saúde, até porque nem todas são de origem genética. Então a melhor forma de fazer o rastreio dessas doenças é através do check-up e consultas regulares com o médico", detalha a especialista.
Há um ditado que diz que as pessoas só se consideram doentes ao fazerem algum exame. Por essa visão popular, se a pessoa não for ao médico, então está tudo bem.
Ivone aponta os riscos dessa prática. "Todo esse tempo que a pessoa reluta em procurar um especialista é um tempo que poderia ser melhor aproveitado para impedir a evolução de determinada doença". A médica exemplifica: "Às vezes, uma cefaleia ou dor de cabeça podem estar relacionadas ao estresse, assim como pode estar associada a alguma doença neurológica grave. Então, fica mais fácil acompanhar o paciente antes de ele ficar realmente doente".
Comentários
Compartilhe esta notícia
Faça login para participar dos comentários
Fazer Login