Eleições brasileiras tem o maior fundo eleitoral da história
O Fundo Especial de Financiamento de Campanha, popularmente conhecido como o “fundão eleitoral”, aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro, no valor de R$ 4,9 bilhões, é o maior da história desde que a modalidade de financiamento público foi adotada pela legislação brasileira há sete anos. É quase três vezes maior do que a primeira fatia autorizada no orçamento de 2018. Nas eleições municipais de 2020, o valor ficou fixado em R$ 2 bilhões.
Os recursos serão divididos entre os 32 partidos políticos obedecendo a critério determinado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE): 2% do volume total serão rateados igualitariamente para todas as agremiações partidárias registradas no TSE; 15% vão para os partidos de acordo com a quantidade de representantes no Senado; 35% dos recursos serão divididos entre as siglas que tenham pelo menos um representante na Câmara dos deputados e 48% conforme a bancada eleita em 2018 para a Câmara Federal.
O maior volume de recursos – R$ 782 milhões – vai para o União Brasil, que nasceu da fusão do DEM com o PSL, partido que elegeu a maior bancada de deputados federais em 2018. Em seguida, vem o PT com R$ 503 milhões, depois o MDB com R$ 363 milhões, PSD, com R$ 349 milhões, e o PP com R$ 344 milhões. Para os demais partidos, esta é a divisão: PSDB:R$ 320 milhões; PL: R$ 288,5 milhões; PSB:R$ 268,9 milhões; PDT: R$ 253,4 milhões; Republicanos: R$ 242,2 milhões; Podemos: R$ 191,4 milhões; PTB:R$ 114,5 milhões; Solidariedade: R$ 113 milhões; PSOL:R$ 100 milhões; PROS:R$ 1,4 milhões; Novo: R$ 90,1 milhões (a sigla informou que devolverá o dinheiro); Cidadania: R$ 87,9 milhões; Patriota: R$ 86,5 milhões; PSC:R$ 76,2 milhões; PCdoB: R$ 76,1 milhões; Rede: R$ 69,7 milhões; Avante: R$ 69,2 milhões; PV:R$ 50,6 milhões; Agir: R$ 3,1 milhões; DC:R$ 3,1 milhões; PCB:R$ 3,1 milhões; PCO: R$ 3,1 milhões; PMB:R$ 3,1 milhões; PMN:R$ 3,1 milhões; PRTB:R$ 3,1 milhões; PSTU:R$ 3,1 milhões; UP:R$ 3,1 milhões.
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