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Onda de ômicron deve atingir pico entre 3 a 5 semanas, analisa pesquisador da Unifesp

A onda da variante ômicron deve alcançar o pico de contágio entre 3 a 5 semanas após o início do aumento exponencial nos casos relatados. Ramon Andrade de Mello, médico e professor da Unifesp, da Uninove e da Escola de Medicina da Universidade do Algarve (Portugal), avalia que os impactos da transmissão da variante devem ser menores: “A vacinação também contribuiu, e muito, para salvar vidas e proteger a população”.

O pesquisador explica que o número de mortes por ômicron deve ser menor do que na primeira fase de Covid-19: “Estamos chegando a um novo estágio da doença. Apesar da aceleração das internações, devemos registrar um número de óbitos semelhantes a uma temporada de gripe”. Ramon de Mello cita artigo publicado no dia 19 de janeiro pela The Lancet, prestigiada publicação científica, que aponta o fim da pandemia após a onda da ômicron, mas ainda com a presença da Covid no dia a dia de toda a população mundial.

“A transmissão do vírus tem sido muito rápida e as estimativas apontam que mais da metade da população mundial estará contaminada até o final de março”, explica o pesquisador. Segundo ele, as estimativas dos cientistas apontam que 80 a 90% dos casos são assintomáticos.

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