“ET de Varginha” completa 26 anos; caso ainda intriga ufólogos
O incidente ufológico mais conhecido do Brasil completa hoje 26 anos. Varginha, MG, é hoje a capital brasileira da ufologia desde que o relato da visão de uma criatura estranha ultrapassou suas montanhas e correu mundo.
No dia 20 de janeiro de 1996, por volta das 15h30 do dia 20 de janeiro de 1996, duas irmãs e uma amiga cortavam caminho por um terreno baldio quando se depararam com algo que seria um ser estranho: de baixa estatura, franzino, cabeça desproporcional, grandes olhos vermelhos sem pupila e íris; no crânio, três protuberâncias. Aparentemente assustada, a criatura teria veias estufadas sobre os ombros. Assim, descreveram o contato com o lendário ET de Varginha, personagem do episódio que ajudou a consolidar a figura do ET no imaginário brasileiro e ainda desperta muitas dúvidas.
A cidade se tornou mundialmente conhecida e ufólogos de diversas localidades estiveram lá para analisar o local. O episódio já se tornou até documentário americano. Nos meses seguintes, enquanto o fenômeno continuava a repercutir, vários animais do zoológico da cidade começaram a morrer repentina e misteriosamente. “Eles começaram a morrer de um jeito muito estranho. Simplesmente morriam. Não tinha explicação plausível. Uns cinco animais morreram”, disse a bióloga que trabalhava no local, naquela época.
O Fato é que real ou não, Varginha adotou o ET como mascote e patrimônio turístico. Há estátuas de criaturinhas verdes ou marrons, cabeçudas e olhos grandes espalhadas por toda a cidade. Uma caixa d’água em formato de nave espacial é um dos monumentos mais fotografados pelos visitantes. O aeroporto e as paradas de ônibus também são nesse formato. E ainda em 2019, foi inaugurado o Memorial do ET, com direito a simulacro de foguete na entrada, um complexo dedicado à história da primeira visita extraterrena em Varginha.
DESFECHO
O caso permanece como um quebra-cabeças, com muitas contradições e desencontros.
Os defensores da materialidade do caso argumentam que se tudo fosse apenas um boato, autoridades policiais, do Corpo de Bombeiros, do Exército, do governo e de Universidades e hospitais não estariam envolvidas, conferindo tanta importância ou se esquivando de declaração. Na época, ufólogos, pesquisadores e equipes de vários jornais e TVs que estiveram na cidade sem conseguirem obter nada de consistente por parte dessas autoridades.
Hoje, ufologistas ainda creem em uma versão ainda não contada. “O que se sabe é somente 40% de tudo o que ocorreu. Isto graças às narrativas de testemunhas civis e militares. Enquanto uma autoridade que participou do evento não aparecer para falar como os fatos aconteceram, não saberemos o que realmente foi capturado em Varginha. Afinal, podem ser outras questões como até experimento militar”, disse Marco Marco Aurélio Leal, membro da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU).
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