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Professores aguardam resposta e não descartam paralisação

O Dia do Funcionário Público (28 de outubro) foi marcado pela paralisação de professores que atuam de forma contratual na rede de ensino de Limeira. O ato realizado na manhã de ontem teve objetivo de pressionar o executivo, para que seja garantido o pagamento das férias e do 13° dos professores temporários, que é um direito básico de todo trabalhador.

Cerca de 300 docentes participaram do protesto que teve apoio da APEOESP e do SINDSEL. Segundo os sindicatos dos professores, em decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), os servidores temporários não têm direito aos benefícios.

“As negociações deram início este ano e o setor Jurídico já relatou que a verba foi disponibilizada, mas por decisão do Tribunal de Contas e do CONAM (Consultoria em Administração Municipal), os professores temporários não recebem esse benefício”, disse o secretário da Apeoesp Limeira, Edivaldo Mendes Costa.

Na tarde de ontem, uma comissão formada por representantes dos contratados e dos sindicatos foram recebidos pelo prefeito, Mário Botion, pela vice-prefeita, Erika Tank e o presidente da Câmara Municipal, Sidney Pascotto, o lemão da Jeová Rafá. A Prefeitura se comprometeu a viabilizar uma solução para garantir o pagamento das férias do 13° dos contratados.

“Em assembleia ficou decidido que vamos aguardar a resposta do executivo até a próxima quarta-feira, 03 de novembro, para decidirmos os novos rumos da nossa luta”, informou. Estiveram presentes no ato, os professores contratados, os efetivos da rede municipal de várias escolas e professores da rede estadual. “Entendemos que a luta, principalmente no dia do servidor público, é um dia simbólico”, destaca.

Além da questão dos professores contratados da Rede Municipal de Limeira, também está na pauta: o congelamento dos salários, evoluções e promoções, a valorização de todo o funcionalismo de todas as esferas, o confisco dos aposentados e todas as reformas que retiram direitos, sejam elas municipais, estadual ou federal.

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