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No último ano, reformas residenciais aumentaram 68%

 

Em meio ao isolamento e a necessidade do home office, brasileiro sentiu necessidade de tornar sua residência um local mais confortável e funcional

 

Um estudo realizado pela Casa do Construtor - rede franqueadora de locação de equipamentos para construção civil e soluções para o dia a dia - em parceria com a empresa de pesquisas, AGP, mostrou que 68% dos entrevistados realizaram algum tipo de reforma em suas residências nos últimos 12 meses. Destes, 78% estão na classe AB e 54%, na C. Foram ouvidas mais de 400 pessoas de todo o país, em setembro.

A pesquisa considerou pequenas reformas realizadas no modo "faça você mesmo" até aquelas que necessitaram da contratação de profissionais.

Com relação aos motivos que levaram às reformas, os "novos hábitos decorrentes da pandemia" somam 38%. Mas, na classe AB isso é ainda mais expressivo (47%).

Já para os próximos seis meses, a classe AB também pretende realizar mais reformas que a C, 77% ante 60%. Neste caso específico, sala de estar/jantar e quarto aparecem empatados no primeiro lugar nas intenções (35%). Cozinha e banheiro (32% e 30%, respectivamente) vêm em seguida.

Rafaela e Cassiano, casados há 5 anos, contam que quando passaram a trabalhar no sistema home office, sentiram a necessidade de aumentar a casa para incluir um escritório à planta e contrataram um empreiteiro para o serviço. “Quando resolvemos fazer a reforma, aproveitamos para construir mais um banheiro, transformando um dos quartos em suíte. Por fim, gastamos mais dinheiro do que estava previsto no orçamento, mas acabou agregando valor ao imóvel, sem contar que ficou mais confortável”, afirmam.

Já a dona de casa Kátia Ap. dos Santos revelou que seu marido colocou a mão na massa para fazer um quarto para sua filha de 16 anos. “Ela dividia o quarto com a irmã mais nova, mas por causa das aulas online, resolvemos construir um para ela”, disse.

 

TRABALHOS

 

Ainda de acordo com o levantamento, 71% dos entrevistados contrataram um prestador de serviços, ante 16% que optaram pelo "faça você mesmo". Os 13% restantes contaram com a participação de um profissional contratado em apenas parte dos serviços.

Para as reformas a serem realizadas nos próximos seis meses, 74% pretendem contratar mão de obra especializada. Comparados, o percentual que pretende botar a mão na massa é maior na classe C (22% X 12%). Quanto ao aluguel dos equipamentos, 14% dos entrevistados fizeram esta opção. Entre os mais citados estão andaime, betoneira e caçamba.

Mas, não apenas estes. Em 2020, a Casa do Construtor registrou um aumento de 49,9% no volume de aluguéis de ferramentas manuais, de 31,1% de equipamentos para marcenaria, de 19,3% para jardinagem e de 17,5% para limpeza. Entre os reflexos deste movimento estão a expansão que, somente no primeiro trimestre de 2021, foi de 38,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

"Sentimos o impacto em relação ao aumento do volume de aluguéis decorrente da pandemia e da vontade de morar em um lugar mais bonito e confortável. Prova é que identificamos uma procura maior por pessoas físicas não ligadas à construção civil, cerca de 52%", diz o CEO e um dos sócios-fundadores da Casa do Construtor, Altino Cristofoletti Junior.

 

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